Gotas de beleza

"A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica". (Pablo Picasso)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Inhotim, um museu a céu aberto

"Penetrável" de Hélio Oiticica
Difícil arrumar palavras para descrever esse lugar, dizer que ele é lindo é cair no senso comum. Inhotim deve ser sentido através de sua rica natureza, dos sons locais e das exposições espalhadas por todo o parque. 
Idealizado na década de 1980 pelo empresário Bernardo Paz, o parque foi fundado oficialmente em 2002 e consolidado em 2005, com a introdução de coleções botânicas de diferentes partes do Brasil e foco nas espécies nativas. Inhotim possui a maior coleção de palmeiras do mundo.
Em meio a toda essa exuberante paisagem natural, cerca de 500 obras de mais de 100 artistas, compõem o seu acervo com foco na arte contemporânea. Espalhados por toda a extensão do parque estão as obras de Helio Oiticica, Tunga, Olafur Eliassom, Dan Grahan, Edgard de Souza, dentre outros e diversas galerias construídas especialmente para abrigar trabalhos permanentes de um determinado artista, como as de Lygia Pape, Adriana Varejão, Cildo Meireles e galeria True Rouge que abriga a obra do artista pernambucano, Tunga.
Inhotim é parada obrigatória para quem gosta do contato com a natureza e para quem aprecia arte, e para quem não aprecia também, pois a combinação natureza/arte torna o passeio tão agradável que você nem se dá conta de que está em um museu. Mas uma dica: reservem pelo menos uns 2 dias para conhecer o local, fiquei lá o dia inteiro e não vi nem a metade.

Helio Oiticica

Dan Grahan

Inmensa, Cildo Meireles

Vista de um dos lagos

Amilcar de Castro

Edgard de Souza

Galeria Lygia Pape, dentro a obra "Téia"

Lago em frente a Galeria "True Rouge"





terça-feira, 20 de agosto de 2013

História da Arte por Marco Marilungo

Marco Marilungo nasceu em 1971 em Porto San Giorgio, Itália.  Começou sua carreira como cartunista, alcançando resultados bem significativos e entre 1992 e 1993 teve várias caricaturas suas publicadas.  Seu trabalho mostra uma forte inclinação para a ironia como forma de expressão com o domínio dos meios técnicos, é formado em Belas artes e concluiu o curso com louvor. Participou de várias exposições coletivas e individuais e seus trabalhos são publicados em vários jornais e informativos italianos. Foi um dos pioneiros da web design, quando a internet ainda era um privilégio de poucos lá pelos idos 1996, e isso fez com que ele fizesse a transição das técnicas tradicionais para a digital.

Sua formação em Belas Artes rendeu alguns quadrinhos bem criativos contando a História da Arte de uma forma bem divertida. E são alguns desses quadrinhos que resolvi compartilhar aqui com vocês.

Série História da Arte:






Produção e o mercado de Arte:


Visite o site do artista: http://www.marilungo.com/index.html



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

História da Arte

Estava eu pesquisando imagens sobre História da Arte quando me deparei com essa história em quadrinhos do Insekto. Muito original, me fez lembrar a música "Bienal" cantada por Zeca Baleiro e Zé Ramalho.


Bienal   (Zeca Baleiro e Zé Ramalho)

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
calcado da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Marc Ferrez, o fotógrafo do Rio antigo

Pedra da Gávea, Rio de Janeiro

Filho de franceses, Marc Ferrez (1843-1923) é um dos fotógrafos brasileiro mais importante do século XIX.  Graças aos seus milhares de negativos e centenas de fotografias originais de época, pode-se pesquisar a fundo a sua vida e o cenário do Rio de Janeiro da segunda metade do século.

A conservação do acervo do fotógrafo se deve a seu neto Gilberto Ferrez, que foi influenciado pela obra do avô e pelo seu próprio interesse pela historiografia. Graças a isso, Gilberto tornou-se o primeiro historiador da fotografia brasileira.
Os pais e o tio de Marc Ferrez eram escultores e vieram para o Rio de Janeiro para se juntar a Missão Artística Francesa em 1817. Os pais logo se tornaram professores da Academia de Belas Artes, fixando residência na cidade.
Marc Ferrez, nasceu no Rio de Janeiro, viajou por todo o Brasil registrando seus diferentes aspectos, isso fez dele o protagonista da cena fotográfica brasileira até o começo do século XX, quando se aposentou.
Em 1873 teve todo o seu ateliê fotográfico destruído por um incêndio. Com isso, no ano seguinte, viajou a Paris a fim de adquirir parte do equipamento perdido e recomeçar sua atividade profissional. 
A paixão pela fotografia fez com que ele não se limitasse a única vertente da fotografia. Se dedicou a tudo: paisagem, retrato, cena de rua, fotografia de arquitetura, fotografia marítima, etc. E foi um dos pioneiros em fotografia panorâmica.

Exigência de qualidade e modernidade – fazem dele o protagonista da cena fotográfica brasileira.

A paisagem do Rio de Janeiro marcou a vida e a obra do fotógrafo, da mesma forma que as imagens de Ferrez estão impregnadas na memória dos cariocas e brasileiros em geral.


Arcos da Lapa,


Candelária


Ilha Fiscal


Largo do São Francisco






Cartão postal de Época - Ilha de Paquetá




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Rafal Olbinski  (1945-)


  
Rafal Olbinski nasceu em Kielce, Polônia e imigrou para os Estados Unidos em 1981, onde logo se sobressaiu como importante pintor, ilustrador e designer. Recebeu mais de 150 prêmios, incluindo Ouro e Medalha de prata do Clube de Diretores de Arte de Nova York. Como pintor Surrealista, seus trabalhos são muito semelhantes aos do também Surrealista artista belga René Magritte.Com uma reputação que se estende pelo mundo, Rafal Olbinsk é mais conhecido por seu trabalho como designer de cartazes e capas de revistas.  Estudou arquitetura antes de se dedicar a pintura e desde 1985 é professor na Escola de Artes Visuais de Nova York.Assim como Salvador Dalí e Magritte, Rafal não retrata a paisagem da realidade científica, mas mapeia os interiores da mente com uma ressonância poética, onde ele diz que "a mente é como um teatro dos sonhos, com uma nova atração em cada esquina".


Cartaz para "Cinderela"

Exhibition

Cartaz para "Don Carlos"

Innocence

Hierarchy of Appearances

Iris

Siegfried


Manon Pelleas et Melisande