Gotas de beleza

"A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica". (Pablo Picasso)

terça-feira, 20 de agosto de 2013

História da Arte por Marco Marilungo

Marco Marilungo nasceu em 1971 em Porto San Giorgio, Itália.  Começou sua carreira como cartunista, alcançando resultados bem significativos e entre 1992 e 1993 teve várias caricaturas suas publicadas.  Seu trabalho mostra uma forte inclinação para a ironia como forma de expressão com o domínio dos meios técnicos, é formado em Belas artes e concluiu o curso com louvor. Participou de várias exposições coletivas e individuais e seus trabalhos são publicados em vários jornais e informativos italianos. Foi um dos pioneiros da web design, quando a internet ainda era um privilégio de poucos lá pelos idos 1996, e isso fez com que ele fizesse a transição das técnicas tradicionais para a digital.

Sua formação em Belas Artes rendeu alguns quadrinhos bem criativos contando a História da Arte de uma forma bem divertida. E são alguns desses quadrinhos que resolvi compartilhar aqui com vocês.

Série História da Arte:






Produção e o mercado de Arte:


Visite o site do artista: http://www.marilungo.com/index.html



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

História da Arte

Estava eu pesquisando imagens sobre História da Arte quando me deparei com essa história em quadrinhos do Insekto. Muito original, me fez lembrar a música "Bienal" cantada por Zeca Baleiro e Zé Ramalho.


Bienal   (Zeca Baleiro e Zé Ramalho)

Desmaterializando a obra de arte do fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Meu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
calcado da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da jia
E muito mais feio que um hipopótamo insone"
Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria
Com o clarão do raio da silibrina
Desintegro o poder da bactéria

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Marc Ferrez, o fotógrafo do Rio antigo

Pedra da Gávea, Rio de Janeiro

Filho de franceses, Marc Ferrez (1843-1923) é um dos fotógrafos brasileiro mais importante do século XIX.  Graças aos seus milhares de negativos e centenas de fotografias originais de época, pode-se pesquisar a fundo a sua vida e o cenário do Rio de Janeiro da segunda metade do século.

A conservação do acervo do fotógrafo se deve a seu neto Gilberto Ferrez, que foi influenciado pela obra do avô e pelo seu próprio interesse pela historiografia. Graças a isso, Gilberto tornou-se o primeiro historiador da fotografia brasileira.
Os pais e o tio de Marc Ferrez eram escultores e vieram para o Rio de Janeiro para se juntar a Missão Artística Francesa em 1817. Os pais logo se tornaram professores da Academia de Belas Artes, fixando residência na cidade.
Marc Ferrez, nasceu no Rio de Janeiro, viajou por todo o Brasil registrando seus diferentes aspectos, isso fez dele o protagonista da cena fotográfica brasileira até o começo do século XX, quando se aposentou.
Em 1873 teve todo o seu ateliê fotográfico destruído por um incêndio. Com isso, no ano seguinte, viajou a Paris a fim de adquirir parte do equipamento perdido e recomeçar sua atividade profissional. 
A paixão pela fotografia fez com que ele não se limitasse a única vertente da fotografia. Se dedicou a tudo: paisagem, retrato, cena de rua, fotografia de arquitetura, fotografia marítima, etc. E foi um dos pioneiros em fotografia panorâmica.

Exigência de qualidade e modernidade – fazem dele o protagonista da cena fotográfica brasileira.

A paisagem do Rio de Janeiro marcou a vida e a obra do fotógrafo, da mesma forma que as imagens de Ferrez estão impregnadas na memória dos cariocas e brasileiros em geral.


Arcos da Lapa,


Candelária


Ilha Fiscal


Largo do São Francisco






Cartão postal de Época - Ilha de Paquetá