Gotas de beleza

"A pintura nunca é prosa. É poesia que se escreve com versos de rima plástica". (Pablo Picasso)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Exposição: Tarsila do Amaral

Logo no sábado de Carnaval, depois de seguir o bloco do Cordão da Bola Preta na Av. Rio Branco no Rio de Janeiro, fui direto para o CCBB "seguir" o Circuito Afetivo da Tarsila do Amaral. Um calor danado, cansada e com meus pés doendo, eu não podia deixar de ver as obras dessa artista que, apesar de não ter participado da famosa Semana de Arte Moderna de 22, é considerada o ícone do modernismo no Brasil.
Eu estava acompanhada de 3 sobrinhas que, no início, reclamaram bastante de ter que andar mais dentro do CCBB pra ver exposição. Mas quando se depararam com aquelas telas coloridas e já muito conhecidas de jornais e revistas, caminharam numa boa sem reclamar.
Lá dentro, resolvemos deixar o cansaço de lado e mergulhar no universo colorido da artista. Admirar as obras de Tarsila é como viajar no imaginário de uma criança que não tem medo de usar as cores. As mesmas cores que foram consideradas por seus mestres, no início de sua carreira, de "caipiras e feias", mas que mais tarde iriam se tornar a marca principal de sua obra.
O circuito carioca não recebe uma individual da Tarsila há mais de 40 anos. A exposição "Tarsila do Amaral - Circuito Afetivo" vai até o dia 29 de abril. Corre que ainda dá tempo! Ou você vai esperar mais 40 anos para apreciar a obra dessa, que é considerada a mais importante artista brasileira?

Carnaval em Madureira, 1924

A negra, 1923

Antropofagia, 1929

Manacá, 1927

O lago, 1928

O ovo, 1928







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