"Luz que brilhou no mundo"
Dante Alighieri
No dia 4 de outubro celebramos o dia de São Francisco de Assis
São Francisco Meditando, (1595), El Greco |
A "Oração da Paz" é atribuída a São Francisco por transmitir a mesma filosofia praticada por ele, por isso é conhecida também como "Oração de São Francisco". Abaixo uma reflexão sobre essa oração.
Senhor,
Fazei de mim instrumento de vossa paz.
E que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.
Onde houver ofensa que eu leve o perdão E que me permita ofender para ser perdoado
Onde houver discórdia que eu leve a união. E que eu aceite a discórdia como geradora da união
Onde houver dúvidas que eu leve a fé.
Podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
E que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria.
E possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.
Onde houver trevas que eu leve a luz. Após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.
Oh, Divino Mestre...
Fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.
Compreender que ser compreendido,
E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.
Amar que ser amado,
Podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou.
Pois é dando que recebemos.E sabendo receber é que se aprende a doar.
É perdoando que se é perdoado.
E não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!
Fazei de mim instrumento de vossa paz.
E que eu encontre primeiro, em mim,
a harmoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Aceitando o ódio que possa existir em mim e compreendendo todas as faces com as quais o amor pode se expressar.
Onde houver ofensa que eu leve o perdão E que me permita ofender para ser perdoado
Onde houver discórdia que eu leve a união. E que eu aceite a discórdia como geradora da união
Onde houver dúvidas que eu leve a fé.
Podendo humildemente, encarar minhas próprias dúvidas
Onde houver erros, que eu leve a verdade.
E que a "minha verdade" não seja única, nem os erros sejam alheios.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.E possa, primeiro, conviver com o desânimo sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria.
E possa suportar a tristeza minha e dos outros sendo alegre ainda assim.
Onde houver trevas que eu leve a luz. Após ter passado pelas "minhas trevas" e ter aprendido a caminhar com elas.
Oh, Divino Mestre...
Fazei que eu procure mais: consolar que ser consolado.
E que eu saiba pedir e aceitar consolo quando precisar.
Compreender que ser compreendido,
E me conhecer antes, para ter melhor compreensão do outro.
Amar que ser amado,
Podendo me amar em princípio, para não cobrar o amor que dou.
Pois é dando que recebemos.E sabendo receber é que se aprende a doar.
É perdoando que se é perdoado.
E não se perdoa a outro enquanto não há perdão por si mesmo.
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.E é bem vivendo e amando a vida que se perde o medo de morrer!
Oração da Paz, texto original escrito no século XX, na França.
Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument de votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler, à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en pardonnant qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle vie.
No idioma de Francisco...
Preghiera Simplice
Oh! Signore, fa’ di me um instrumento della tua pace:
Dove è ódio, fa’ chi’io porti l’Amore
Dove è offesa, ch’io porti il Perdono
Dove è discórdia, ch’io porti l’Unione
Dove è dubbio, ch’io porti la Fede
Dove è errore, ch’io porti la Veritá
Dove è disperazione, ch’io porti la Gioia
Dove sono le tenebre, ch’io porti la Luce.
Oh! Maestro, fa’ che io non cerchi tanto,
Ad essere consolato, quanto a consolare
Ad essere compreso, quanto a comprendere
Ad essere amato, quanto ad amare.
Poiché
Si è: Dando, che si recive;
Perdonando che si è perdonati;
Morendo, che si ressuscita a Vita Eterna.
"Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras".
(São Francisco de Assis)
São Francisco nasceu em Assis, na Itália e era filho de um rico comerciante. Como todo jovem, aproveitou como podia sua juventude, até ter um sonho revelador que o fez renunciar toda sua riqueza e seguir a vida religiosa. Fundou a ordem dos Frades Menores, uma ordem mendicante e eram conhecidos como Franciscanos. Francisco e sua ordem renovaram o Catolicismo daquela época, pois não ficavam limitados aos mosteiros e templos, sua pregação era itinerante.
Assim como Francisco revolucionou a igreja, o artista italiano Giotto (c. 1267-1337), também revolucionou a pintura de seu tempo. Rompeu com a rigidez da arte bizantina e passou a dar volume e tridimensionalidade à suas obras. Giotto foi o primeiro artista a retratar Francisco como um ser humano de aparência comum, dando expressividade e sentimento à sua obra.
Giotto retrata São Francisco pregando aos pássaros. |
São Francisco doa seu manto a um pobre, Afresco - Giotto |
São Francisco pranteado por Santa Clara, Afresco - Giotto |
Renúncia aos bens mundanos, 1297-1299, Giotto Basílica de São Francisco de Assis, em Assis. |
Francisco e seus companheiros diante de Inocêncio III, 1297-1299 - Giotto Basílica de São Francisco de Assis, Assis. |
Estigmatização de São Francisco (detalhe), c. 1300 (Museu do Louvre). |
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